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8 May 2013 – 150 years of humanitarian action – IFRC

 

Neste dia 8 de maio queremos parabenizar a todos os nossos voluntários pela sua dedicação incondicional a causa humanitária, seguindo o exemplo deixado por Jean Hanri Dunant.

Ronimar Costa dos Santos

Cruz |Vermelha Brasileira Filial Santa Maria

Presidente

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08 de maio de 2013

CICV marca 150 anos de ação humanitária

No Dia Mundial da Cruz Vermelha do Crescente Vermelho (8 de Maio), o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) assinala 150 anos desde que foi fundado. Falando a partir da sede do CICV em Genebra, Peter Maurer, presidente do CICV, disse: “Isso significa 150 anos de envolvimento em conflito no qual CICV trouxe assistência a milhões de pessoas.”

Foi no dia 17 Fevereiro de 1863 que o Comité Internacional para o alívio da guerra e os soldados feridos, depois de se tornar o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, reuniu-se pela primeira vez. O que começou como uma idéia entre um pequeno grupo de cidadãos suíços é hoje uma organização com cerca de 13.000 homens e mulheres de 125 nacionalidades que trabalham em 92 países em todo o mundo, muitas vezes em circunstâncias difíceis.

A partir da guerra de trincheiras da Primeira Guerra Mundial aos conflitos da Primavera Árabe de hoje, o CICV ajudou vítimas de conflitos armados nas principais e esquecido guerras dos últimos 150 anos. Isto cobre as duas primeiras guerras mundiais, o conflito turco-grego (1919-1923), onde os delegados do CICV prestou assistência médica aos prisioneiros de guerra, para proporcionar alívio aos trabalhadores migrantes que fogem da violência em Misrata, na Líbia, em 2011.

Na década de 1950, o CICV forneceu bens básicos e água durante o conflito na Palestina. De 1967-1970, o CICV realizou uma de suas maiores operações de ajuda humanitária durante a guerra civil em Biafra, na Nigéria. Na década de 1980, durante a fome que assolou a Etiópia, o CICV ea Cruz Vermelha da Etiópia trabalharam juntos para fornecer 100 mil toneladas de alimentos e outros itens essenciais, em 1985, sozinho.

Mais recentemente, a instituição está presente em conflitos armados em lugares como: Angola, a ex-Jugoslávia, Nepal, Peru e Sri Lanka. Hoje, a sua acção de trazer alívio e garantir o respeito pelas regras de guerra em conflitos continua no Afeganistão, a República Democrática do Congo, Iraque, Mali, Sudão, Somália e Síria.

Presidente Maurer salienta que o 150 º aniversário também oferece uma oportunidade para olhar para o futuro e se concentrar em novos desafios para a ação humanitária, entre elas a natureza evolutiva da guerra, o uso de novas armas remoto, eo número crescente de atores não-estatais envolvidos em conflito hoje.

Nesta ocasião, o CICV está disponibilizando fotos raramente vistos, vídeos e documentos de quase 150 anos de ação humanitária do CICV em Videonews www.icrcvideonewsroom.org/icrc150.

Esta seleção de vídeo oferece uma pequena amostra de material do novo arquivo, contando a história visual de 150 anos de conflito e de ação humanitária.

Datas históricas CHAVE
• 24 de junho (1859). Batalha de Solferino, que inspirou Henry Dunant para escrever seu livro “Lembrança de Solferino”, que descreve a sua visão de um tratamento humano para os feridos no campo de batalha.

• 17 de Fevereiro (1863). Fundação do Comitê Internacional para o Alívio aos soldados feridos, depois de se tornar o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

• outubro 26-29 (1863). Conferência internacional realizada em Genebra, levando à criação de Sociedades Nacionais e adoção da Cruz Vermelha como um emblema de proteção.

• 22 de agosto (1864). O original Convenção de Genebra é adotada para proteger os doentes e feridos nos exércitos em campo. Ele abriu o caminho para as quatro Convenções de Genebra de 1949.

• 27 de julho (1929). O Crescente Vermelho é oficialmente reconhecido como um símbolo de proteção.

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No Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho celebramos 150 de ação humanitária e compromisso contínuo para servir os vulneráveis em um mundo em transformação

08-05-2013 Declaração oficial

Por Tadateru Konoé, presidente da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), e Peter Maurer, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Desde que a ideia da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho surgiu há 150 anos, o fato que permaneceu inalterado foi o sofrimento de milhões de pessoas, o qual nossas organizações trabalham tão arduamente para aliviar. Os aspectos que se transformaram drasticamente foram os de cunho geopolítico, social e tecnológico. A adaptabilidade tem sido a chave para a sobrevivência e crescimento das organizações que dirigimos, bem como nossa capacidade de servir os vulneráveis agora e no futuro. Hoje, no Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, juntos com 187 Sociedades Nacionais ao redor do mundo, celebramos um século e meio de ação humanitária conjunta. Vemos o futuro com esperança. Vemos as pessoas que servimos como uma inspiração.

Nos 150 anos desde a nossa fundação, a natureza das crises e da guerra evoluiu constantemente. Dentre os desafios atuais enfrentados pela ação humanitária encontram-se o aumento dos desastres naturais e das emergências de saúde, a constante falta de respeito pelo Direito Internacional Humanitário, os problemas de acesso seguro para a assistência à saúde em muitos países e as dificuldades para os atores humanitários chegarem até as populações necessitadas em determinados contextos. Por exemplo, milhões de pessoas que vivem em países como o Afeganistão, Somália, República Democrática do Congo e Síria receberam escassa ajuda humanitária devido à insegurança ou barreiras políticas. A quantidade de desastres naturais relatados nos últimos 40 anos sofreu um aumento de quase 400%.

Trabalhamos para assegurar que todas as partes em conflito no mundo compreendam que não tomamos partido. Unicamente estamos interessados em auxiliar de modo imparcial aqueles que sofrem, não importando a sua nacionalidade, origem, opinião e crença. Esta é a chave para que possamos alcançar as pessoas que necessitam da nossa ajuda, em especial em situações de conflito e regiões fechadas ao mundo exterior.

Seja empregando novas tecnologias para melhorar nossa resposta, buscando a liderança de jovens em nossas tentativas de ampliar nossos serviços ou adaptando-nos à mudança climática no modo em que executamos nosso trabalho, sempre procuramos abordagens inovadoras e parcerias. Existem, por exemplo, 6 bilhões de celulares no mundo. Muitas Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho desenvolveram aplicativos para o celular relacionados à preparação para desastres, primeiros socorros e resposta emergencial, com a finalidade de se adaptarem à maneira como as pessoas querem receber as informações que salvam vidas.

Somos eficazes em nossa resposta humanitária e comunicação de base porque estamos firmemente ancorados nas comunidades locais. Milhões de voluntários e profissionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que atuam em proximidade com as pessoas carentes, lideram os esforços para levar as mudanças positivas aos seus vilarejos rurais, povoados e cidades. São esses voluntários e funcionários no terreno os mais afetados pelas privações. Eles entendem melhor as necessidades e soluções locais e nós acreditamos que avançando juntos, vão moldar a agenda humanitária mundial.

Um século e meio atrás, um homem chamado Henry Dunant escreveu Lembrança de Solferino. Este livro relatou sua experiência em mobilizar os moradores de um povoado para tratarem dos soldados feridos em um campo de batalha na Itália, sem importar de que lado estivessem combatendo. Seu instinto de ajudar formou as bases da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho que existem até hoje.

Durante todo o ano, a FICV e o CICV celebrarão a contribuição histórica e única que o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho realizou à humanidade. Compartilhamos também a promessa de continuar dando voz a milhões de pessoas e esforçar-nos a atender as suas necessidades humanitárias.

 

Damos os parabéns aos nossos membros, funcionários, voluntários e parceiros humanitários em todo o mundo que ajudaram a alcançar este marco extraordinário de 150 anos. É com humildade que nos sentimos privilegiados em servir com vocês, agora e no futuro.